O jornalista Gabriel de Oliveira, do Site TV Pop, causou preocupação em toda a categoria de trabalhadores e trabalhadoras em Rádio e TV ao relatar uma possível demissão em massa de todo o efetivo operacional da TV Globo. Segundo o portal de notícias, a empresa migraria para a contratação de produtoras terceirizadas, o que causaria o fim do contrato de trabalho formal de milhares de Radialistas. 

Nosso Sindicato informa que não tem qualquer informação sobre a veracidade dessa possível atrocidade. Porém, se mantêm vigilante a qualquer movimento nesse sentido.

Sobre o processo de terceirização (que foi severamente combatido pelas forças de esquerda, mas infelizmente foi aprovado pelo Congresso Nacional em 2017), nosso Sindicato lamenta que se cogite tal implementação na TV Globo. Se é que tal informação é verídica. Caso isso aconteça, será um retrocesso sem precedentes para a qualidade da produção audiovisual brasileira, que com certeza perderá ainda mais espaço para a produção internacional. 

A terceirização NÃO gerou mais empregos e o tempo provou o que os sindicatos tanto alertaram durante a discussão da proposta no Congresso: a precarização da força de trabalho e, consequentemente, a perda de competitividade do Brasil frente a outros países. 

Vale ressaltar que apesar de legal, a terceirização não é sinônimo de formalidade. Algumas empresas de Radiodifusão estão usando o álibi da terceirização para contratarem através de MEI (Micro Empreendedor Individual), o que é ILEGAL se tal trabalho for regular e periódico. Tal problema está presente no processo de terceirização da TV Record, onde o nosso Sindicato busca a reversão na justiça. 

Por fim, nosso Sindicato conclama os trabalhadores e trabalhadoras em Rádio e TV para lutarem contra toda e qualquer política econômica que vise retirada de direitos trabalhistas. Somente derrubando o liberalismo podemos voltar a sonhar com dias melhores, mais empregos e dignidade no trabalho.